30 de março de 2011

O Cartél da Gasolina - Parte 01

Se você não usa carro ou não acha que o preço final que pagamos na gasolina afeta sua vida de alguma forma, sinto lhe informar, você está errado.

Tudo, absolutamente tudo que você consome tem em sua variável ‘preço’, o custo do seu transporte ou do transporte de sua matéria prima, ou do transporte dos funcionários das fábricas que transformaram esta matéria prima em algo consumível.

Então meu caro amigo, querendo ou não querendo, mesmo que você use metrô, transporte coletivo ou sua bicicleta boa de guerra para se locomover, a qualidade de vida que você almeja este diretamente ligado aos preços dos combustíveis.

Você sabia que no Paraguai (que não tem nenhum poço de petróleo) a gasolina custa R$ 1,45 o litro e sem adição de álcool? Na Argentina, Chile e Uruguai que juntos (somados os três) produzem menos de 1/5 da produção brasileira, o preço da gasolina gira em torno de R$ 1,70 o litro e sem adição de álcool?

Você sabia, que já desde o ano de 2007 e conforme anunciado aos "quatro ventos" O Brasil já é AUTO-SUFICIENTE em petróleo e possui a TERCEIRA maior reserva de petróleo do MUNDO?

Hoje na maioria das capitais brasileiras o preço da gasolina com adição de álcool é, em média, de R$2.89, como nos escancarados cartéis de Brasília, Palmas, Teresina e incontáveis outras cidades Brasil afora.

Dizer que nosso querido governo não faz nada a respeito é pura ingenuidade, nosso governinho faz, e faz muito pra continuar mantendo estes preços e cartéis absurdos, pois assim, continua mamando na teta de empresários através de propinas e dos ‘menssalões’ da vida, permitindo e aplaudindo de pé essas práticas imorais que enriquecem poucos e aleijam toda uma multidão.

Os altos preços da Gasolina, do Diesel, do Álcool da Energia e de todo o resto em que nós somos ‘alto-suficientes’ impedem o crescimento de todo o conjunto da obra chamada BRASIL, fazendo com que nós, os verdadeiros brasileiros, tenhamos que trabalhar por 05 meses no ano, apenas para sustentar uma máquina chamada Corrupção.

Leandro Marôpo.

Um comentário: